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ECLÂMPSIA E SÍNDROME DE HELLP NA GESTAÇÃO

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sou leitora assídua do Blog Nave Mãe (do site Zero Hora) e esses dias li uma história muito triste, contada por uma amiga, onde uma mãe que após algumas tentativas em ter um filho, ficou grávida, mas que por complicações, teve um parto prematuro e morreu sem conhecer a filha, uma historia triste, muito triste. Porém serve para chamar a atenção de todas as mulheres, mães e futuras mamães. Logo após essa historia foi postado um texto que achei importantíssimo e resolvi publicar aqui no blog que além de ser um diário onde relato o crescimento do Francisco e minhas idéias em geral, é também canal de informação.

 

ECLÂMPSIA E SÍNDROME DE HELLP NA GESTAÇÃO

 

A pré-eclampsia e a eclampsia podem ocorrer nos últimos meses da gravidez. Também conhecida por toxemia gravídica, a pré-eclampsia se trata de um problema que ocorre em algumas mulheres durante a gravidez. Pode acontecer a partir do quinto mês, e com mais freqüência durante a primeira gravidez de uma mulher, naquelas mulheres cujas mães ou irmãs tiveram pré-eclampsia.

Mas a causa precisa da pré-eclampsia ainda é desconhecida. Existem muitas teorias que se baseiam em que as causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, alimentares, vasculares, neurológicos, etc., mas nenhuma delas chegou a confirmar-se. Normalmente a pré-eclampsia se reconhece pela hipertensão arterial, aumento de peso e proteínas na urina.

A eclampsia vai mais além. Trata-se de uma toxemia gravídica com convulsões. Um quadro mais agravado da pré-eclampsia. Ou seja, é quando a mulher grávida apresenta os sintomas da pré-eclampsia e chega a ter convulsões e outras reações mais preocupantes para ela e para o bebê que espera.

A mortalidade materna, no Brasil, é uma das piores do mundo. Tem até piorado nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Em 1996, essa taxa subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos.

Para ter-se uma idéia da magnitude de problema brasileiro, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças.

É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão na gravidez têm como causa a pré-eclampsia e a eclampsia. Isso é lastimável porque a eclampsia em especial, que é uma forma grave da pré-eclampsia, é uma patologia que pode ser prevenida desde que se consiga atuar precocemente.

 

Riscos de pré-eclampsia e eclampsia na gravidez

 

Enquanto a pré-eclampsia se apresenta em aproximadamente 5% de todas as gravidezes, a eclampsia pode ocorrer em 1 em cada 2 a 3 mil gravidezes.

O risco de sofrer uma pré-eclampsia é maior nas mulheres com gravidezes múltiplas, em mães adolescentes e mulheres maiores de 40 anos de idade. Também se incluem aquelas que têm a pressão sanguínea alta ou doenças dos rins. Quanto ao feto, a maioria das mulheres com pré-eclampsia dão a luz a bebês saudáveis. Umas poucas desenvolvem uma eclampsia. A pré-eclampsia pode prevenir que a placenta, que é a que proporciona ar e alimento ao seu bebê, obtenha sangue suficiente. Se isso ocorrer, o bebê receberá menos ar e alimento, o que poderá fazer com que o bebê nasça com baixo peso ou com outros problemas.

 

Sintomas e sinais de pré-eclampsia e eclampsia na gravidez

 

Quando a mulher grávida sofre de uma eclampsia, geralmente pode apresentar sintomas como convulsões, agitação intensa, perda da consciência e ausência de respiração durante breves períodos, além de possíveis dores músculo-esqueléticos e alterações na retina ocasionadas pela hipertensão.

No caso de que sofra uma pré-eclampsia, pode apresentar sintomas como inchaço das mãos, rosto, tornozelos e pés, ganho exagerado de peso, dor de cabeça forte e persistente, alguns transtornos visuais, dor no abdômen superior, pressão sanguínea alta, sangue na urina, taquicardia, náuseas e vertigem, etc.

Tanto a eclampsia como a pré-eclampsia podem também alterar os resultados analíticos do hematócrito, ácido úrico, creatinina, e diferencial sanguíneo. Um exame de urina pode demonstrar se existe proteína presente na urina da mulher grávida.

 

Tratamento da pré-eclampsia e eclampsia na gravidez

 

No caso de que a mulher grávida tenha pré-eclampsia, a melhor forma de proteger-se a si mesma e ao bebê, é dar a luz. Se isso não for possível pelo tempo que tenha o bebê, pode-se seguir outros caminhos para manejar a pré-eclampsia até que o momento seja mais adequado para o parto. Normalmente, esses caminhos requerem repouso, acompanhamento contínuo do médico, medidas para diminuir a pressão sanguínea, e em alguns casos pode ser necessária a hospitalização. De todas formas, o médico avaliará o caso e determinará o tipo de tratamento a seguir.

Mas a causa precisa da pré-eclampsia ainda é desconhecida. Existem muitas teorias que se baseiam em que as causas podem estar relacionadas a fatores genéticos, alimentares, vasculares, neurológicos, etc., mas nenhuma delas chegou a confirmar-se. Normalmente a pré-eclampsia se reconhece pela hipertensão arterial, aumento de peso e proteínas na urina.

A eclampsia vai mais além. Trata-se de uma toxemia gravídica com convulsões. Um quadro mais agravado da pré-eclampsia. Ou seja, é quando a mulher grávida apresenta os sintomas da pré-eclampsia e chega a ter convulsões e outras reações mais preocupantes para ela e para o bebê que espera.

A mortalidade materna, no Brasil, é uma das piores do mundo. Tem até piorado nos últimos tempos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Em 1996, essa taxa subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos.

Para ter-se uma idéia da magnitude de problema brasileiro, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças.

É importante considerar que 75% das mortes por hipertensão na gravidez têm como causa a pré-eclampsia e a eclampsia. Isso é lastimável porque a eclampsia em especial, que é uma forma grave da pré-eclampsia, é uma patologia que pode ser prevenida desde que se consiga atuar precocemente.

Fonte: Guia Infantil

 

 

O que é Síndrome de HELLP?

 

É uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas) que ocorre com o agravamento do quadro de pré-eclâmpsia. HELLP é uma sigla cujo significado é: H: hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação); EL: alteração das provas de função hepática (elevated liver functions tests) e LP: diminuição do número de plaquetas (células que auxiliam na coagulação) circulantes (low platelets count). Quando uma gestante com pré-eclâmsia apresenta alterações laboratoriais ou clínicas compatíveis com hemólise, alteração das enzimas hepáticas e diminuição das plaquetas está com a SÍNDROME HELLP.

O tratamento da síndrome HELLP é a correção dos distúrbios maternos permitindo que a gestação seja interrompida de forma mais segura possível, independente da idade gestacional. Esta síndrome está associada a um mau desfecho materno e fetal, com complicações maternas graves como edema agudo de pulmão, falência cardíaca, insuficiência renal, CIVD (coagulação intravascular disseminada) com hemorragias importantes, ruptura do fígado e morte materna.

 

 

"O ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL SISTEMÁTICO É A MELHOR FORMA DE PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES MATERNAS E FETAIS EM PACIENTES HIPERTENSAS"

 

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?211

 

 

 

 
posted by Vivi a mamãe do Francisco e da Giovana at 9/25/2009, |

1 Comments:

ola, ha 3anos e9 meses tive a sindrome de hellp,estava com 33 semanas de gestaçao do meu segundo filho,começei asentir muitas dores por todo o corpo nao conseguia nem andar foi uma luta muita grande ate eu ser internada no hospital das clinicas de belo horizonte ,onde depois de varios exames os medicos diagnosticaram a sindrome,tive que ouvir de uma medica que provavelmente eu nao sobreviveria.se eu vivesse seria eu ou meu filho.nao conhecia essa doença,foi muito duro mas graças ao DEUS que eu sirvo eu e meu filho sobrevivemos ,e eu agrdeço a cada dia por estar viva e ser mae do Lucas que e uma bençao em minha vida